O que são Linhas de Vida Provisórias ou Temporárias?

Como a própria palavra já estabelece, linhas de vida provisórias ou temporárias trata-se de um sistema que será montado, usado e retirado dentro de um curto período de tempo. Mas qual é esse período de tempo?

A partir deste ponto iniciamos algumas discussões sobre esse sistema. Não está definido por quanto tempo um sistema provisório pode ficar montado. Será que posso montar e deixar por alguns dias? Um sistema provisório pode ser de cabo de aço ou só de material têxtil?

Normalmente sistemas provisórios são montados com cordas (o uso de fitas têxteis com catraca no Brasil ainda são pouco difundidos) e portanto existem algumas ressalvas sobre a permanência do sistema no local e a exposição ao ambiente.

Linhas de Vida provisórias

Como a nossa legislação determina deve existir uma análise de risco, permissão de trabalho (em alguns casos) e um procedimento operacional (discutiremos mais a frente sobre isso) para esse tipo de trabalho e, portanto, a permanência da montagem deve estar determinada nesses documentos.

De acordo com o tipo de ambiente, não há muito problema em manter uma linha de vida provisória com corda ou fita montada dentro de um local protegido do sol e sem agentes químicos suspensos no ar.

Agora, manter por dias uma corda esticada sob sol, chuva e agentes químicos, certamente trará influências negativas para a segurança do sistema.

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Quanto ao cabo de aço em sistemas provisórios também deve estar contemplado no planejamento da tarefa. Nada impede que seja feito, inclusive construções prediais utilizam muito dessa técnica, onde a cada andar a linha de cabo de aço vai sendo transferida para cima.

Certamente os cabos de aço aguentam mais a exposição a intempéries, mas por outro lado montar e desmontar, apertar e desapertar grampos, enrolar e esticar um cabo de aço pode trazer consequências ruins para o material como a fadiga de alguns pontos.

Além disso envolve o aperto com torque correto de grampos, tensão adequada entre outros fatores que podem ficar para trás na rotina de montar e desmontar um sistema provisório dessa forma.

No Brasil existe um movimento entre especialistas para retirarem os grampos pesados na montagem e substituírem por dispositivos prensados. Particularmente não me parece uma solução muito adequada.

A prensagem de anilhas em montagens em cima de telhados não é a mesma que quando se faz em uma fábrica.

Os equipamentos são pesados e robustos e além de tudo isso o Brasil não dispõem nem um pouco de material e capital para cumprir um padrão que a Europa adotou. Enfim esse tipo de discussão

acontece e continuará acontecendo no âmbito de comitês de estudos de normas técnicas.

Mais uma vez entra a obrigatoriedade de uma análise de risco e um procedimento operacional de como será essa montagem, quais dispositivos serão usados, os materiais construtivos, a capacitação das pessoas, os pontos de ancoragem, etc., etc.

Vale lembrar que uma análise de risco para um sistema de proteção contra queda individual deve estar sob responsabilidade de um profissional qualificado em segurança do trabalho.

Isso não significa que essa pessoa deva resolver tudo sozinha, até pelo contrário, mas é de suma importância que o profissional dessa área tenha conhecimento suficiente para entender as nuances de uma linha de vida e todas as influências que cada sistema pode sofrer.

Conte com a Atlas Safe para suas inspeções anuais. Para maiores dúvidas entre em contato! 😉 FONTE: Livro Acima, escrito por Fábio C.A
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